O combate ao Câncer na Infância

Entre os tratamentos cirúrgicos oferecidos pela equipe do Hospital Sobrapar estão as intervenções cirúrgicas em casos de tumores malignos e benignos, por isso, no Dia Internacional do Câncer na Infância, criado em 2002 pela Childhood Cancer International(CCI) não poderíamos deixar de falar sobre esse assunto. 

A instituição de um dia do combate ao Câncer Infantil simboliza uma campanha cujo objetivo é conscientizar sobre o câncer infantil e expressar apoio aos pacientes e familiares de quem passa por essa condição.

Conforme os dados da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), estima-se no mundo o diagnóstico de 215.000 casos novos por ano em crianças menores de 15 anos, e cerca de 85.000 em adolescentes com idades de 15 a 19 anos.

Até a maturidade do sistema imunológico das crianças, é corriqueiro que por vezes, elas sejam mais vulneráveis a doenças, somado a isso, a falta de conhecimento de sinais e sintomas pelos familiares pode acabar retardando o diagnóstico do câncer e seu devido tratamento.  Segundo o INCA, cerca de 70% dos diagnósticos são feitos por médicos que não são oncologistas, por isso, a visita regular ao médico é fundamental. 

Tipos mais comuns de cânceres na infância

Os cânceres mais frequentes em crianças e jovens são as leucemias, tumores do sistema nervoso central (SNC) e os linfomas, mas existem muitas variações relacionadas a fatores demográficos e socioeconômicos. Outro ponto é que a maior parte deles, não é causada por alterações hereditárias no DNA, mas sim por mutações no DNA que ocorrem ainda no início da vida da criança, às vezes até mesmo antes do nascimento. 

A recuperação de cada paciente depende do diagnóstico precoce e o acesso ao tratamento eficaz. 

Além de atuar em casos de anomalias craniofaciais congênitas, o Hospital Sobrapar também presta atendimentos para casos como esses. No Sobrapar, os tratamentos para  tumores malignos, basicamente, são direcionados aos tumores de pele, variando desde tumores de carcinoma basocelular, espinocelular até outros tipos de tumores raros, como dermato e sarcomas. 

Esses casos de tumores malignos de pele, na maioria das vezes, dispensam o tratamento junto aos oncologistas, uma vez que não requerem quimio e radioterapia. 

Em situações nas quais o tratamento clínico é indispensável, o paciente é encaminhado para uma equipe de oncologia do SUS. 

Vale enfatizar que, em geral, o câncer nas crianças apresenta crescimento rápido e pode ser mais agressivo. Diferente dos adultos, as crianças e adolescentes  raramente  conseguem se prevenir da doença, exceto pela vacinação contra hepatite B e papilomavírus humano (HPV). Por isso, leve seu filho ao pediatra regularmente.