Você sabe o que é displasia fibrosa óssea?
Displasia fibrosa é um tumor ósseo benigno que gera a substituição da estrutura óssea normal por um tecido fibroso. Geralmente, esse tumor ocasiona alterações craniofaciais e pode comprometer um ou vários ossos.
As razões pelas quais esse tumor aparece envolvem alterações genéticas e não estão relacionadas com traumas, hereditariedade ou uso de medicamentos.
Apesar de uma relativa baixa incidência, já que a displasia fibrosa óssea representa, entre todos os tumores de tecidos ósseos, apenas 3%, essa anomalia, em casos raros, pode sofrer uma transformação maligna que deve ser tratada de forma imediata.
Para fazer o diagnóstico da displasia fibrosa, o médico conta com o auxílio de exames de imagem (radiografia, tomografia, cintilografia, etc), além de biópsia.
Quais os sintomas da displasia óssea fibrosa craniofacial?
Na maioria das vezes, esse tumor benigno que é a displasia fibrosa craniofacial surge na infância. Apesar de o crescimento tumoral ser lento e, algumas vezes, indolor, esse quadro pode gerar assimetria craniana além de déficits funcionais, como: obstrução das vias aéreas superiores, problemas na dentição e visão.
Em casos mais complexos, o paciente pode sentir dor óssea que piora mediante atividades físicas. Além disso, devido à fragilidade dos ossos com displasia, eles podem apresentar deformidades e fraturas patológicas.
Outro ponto a ser considerado é que a displasia fibrosa pode estar associada a síndromes genéticas que, por sua vez, causam alterações nos hormônios, como a Síndrome McCune Albright.
Qual o tratamento para displasia fibrosa óssea?
O tratamento para casos de displasia fibrosa varia conforme os sintomas, região acometida, além do grau e extensão das lesões. O médico pode optar apenas pela observação do quadro, como também pela intervenção por meio de cirurgia.
No Hospital Sobrapar, grande parte dos pacientes com tumores benignos, como a displasia fibrosa óssea recebe também o atendimento de uma equipe interdisciplinar, formada inclusive pela equipe de fonoaudiologia e ortodontia, pois alguns desses tumores desfigurantes alteram a oclusão e fala dos pacientes.