Tipos de malformações nas orelhas
Segundo a Organização Panamericana da Saúde (OPAS) uma malformação congênita é uma anomalia que ocorre ainda no desenvolvimento do feto e decorre de fatores genéticos, ambientais ou desconhecidos que antecedem o nascimento.
Uma malformação na orelha e no canal auditivo ocorre quando essas estruturas param de se desenvolver ou se deslocam para onde não deveriam ficar. As anomalias podem acometer tanto a parte externa da estrutura do ouvido como também o canal auditivo, interferindo na capacidade de audição do paciente.
Os tratamentos para malformações da orelha variam conforme o tipo de deformidade. Confira alguns deles:
Microtia
A microtia é o tipo de malformação congênita mais comum. É também conhecida como orelha pequena e pode ou não interferir no canal auditivo. O diagnóstico feito por um especialista deve rastrear outras possíveis malformações e definir o melhor prognóstico.
Atualmente, uma possibilidade é a utilização da cartilagem costal para reconstrução da orelha.
Orelha Stahl
Os pacientes que possuem a deformidade na orelha Stahl apresentam formato de orelhas pontudas, porém não há perda auditiva. O quadro se dá pelo acúmulo de cartilagem ou quando há presença de mais de uma dobra na estrutura da orelha.
Quando a descoberta é feita ainda nos primeiros dias de vida é possível reestruturar a cartilagem com um molde. Por outro lado, quando o diagnóstico é feito tardiamente, é necessário realizar a cirurgia plástica na orelha, um procedimento de baixo risco e com recuperação rápida.
Criptotia
A orelha criptotia é comum em orientais e também é conhecida como “orelha sepultada”. Nestes casos, a região superior da orelha apresenta uma retração e fica encoberta pela pele. Pacientes com orelha criptotia não conseguem usar óculos, pois não há apoio para haste.
O tratamento para orelha criptotia consiste na intervenção cirúrgica para recriar o primeiro terço da orelha” – trocar primeiro terço por terço superior ou polo superior da orelha.
Mesmo os adultos podem procurar um cirurgião plástico para reconstrução da orelha. Muitas vezes, as intervenções cirúrgicas são benéficas não somente para a recuperação funcional do órgão, mas também podem ter grande efeito nos aspectos psicológicos.