Em situações em que ocorre a fissura labiopalatina bilateral, um aspecto notável é o deslocamento da parte central e do pró-lábio, chamado de gengiva do bebê, o que pode resultar na percepção de um desalinhamento. Mães de bebês com essa anomalia craniofacial frequentemente questionam, sobre como promover o reposicionamento adequado dessa gengiva. Continue lendo para explorar algumas abordagens que podem ser adotadas.
Antes da cirurgia:
Mesmo antes da cirurgia da fenda palatina, é possível tomar algumas medidas preliminares para essa situação. Uma abordagem envolve o uso de uma fita adesiva específica para aplicar pressão contínua no lábio, incentivando-o a descer para uma posição mais adequada.
Outra opção é a utilização de placas personalizadas projetadas por dentistas. Essas placas são inseridas no palato, próximo à gengiva, criando espaço para a pré-maxila descer. Essa placa pode ser associada a um modelador nasal equilibrado, que contribui para o alongamento da columela e o posterior reposicionamento da maxila e do pró-lábio.
Intervenções Cirúrgicas:
Além das abordagens pré-cirúrgicas mencionadas, existem opções cirúrgicas para realinhar a pré-maxila. A cirurgia de adesão bilateral pode ser realizada sem a necessidade de reconstrução labial. Alternativamente, procedimentos de reconstrução da cinta muscular da gengiva podem ser combinados com a reconstrução de toda a estrutura oral, o que, por sua vez, contribui para o reposicionamento descendente da pré-maxila.
A escolha entre as opções pré-cirúrgicas e cirúrgicas dependerá das necessidades individuais do bebê e das recomendações do profissional de saúde envolvido.
A fissura bilateral pode apresentar desafios únicos para bebês e suas famílias, mas existem várias opções médicas e fisiológicas disponíveis para tratar a assimetria da gengiva em relação ao lábio. Com o acompanhamento e a orientação de especialistas, juntamente com o apoio familiar, é possível enfrentar essa condição com resiliência e buscar os melhores resultados possíveis para o bebê.