É possível evitar que bebês nasçam com lábio leporino ou fenda palatina?
A fissura labiopalatina é uma condição congênita que afeta aspectos físicos e funcionais de seus portadores. Trata-se de uma malformação que gera aberturas nos lábios e/ou palato, também conhecido como céu da boca.
Apesar de serem deformidades comuns, proporcionam uma série de problemas aos pacientes e exigem um tratamento longo e multidisciplinar. Ao descobrir uma gravidez, os pais e responsáveis pelo bebê tomam vários cuidados para que seja um nascimento saudável.
Por isso, a busca por precauções que evitam a má formação do feto e possíveis deformidades é grande. Entretanto, quando o assunto é lábio leporino e fissuras lábio palatinas, não existe uma única resposta para esta questão.
Não se sabe exatamente o que causa essas anomalias faciais. Existem possíveis motivações que devem ser evitadas. Os fatores que podem proporcionar essas malformações são divididos em dois grupos: motivos ambientais e genéticos.
Essa é uma preocupação comum e bastante válida. É importante ter o acompanhamento médico desde a descoberta da gravidez, assim o profissional indicará quais os melhores cuidados a serem seguidos para garantir a saúde do bebê.
Para entender melhor sobre as possíveis causas e o que fazer a respeito delas, é necessário saber mais sobre essas anomalias. Principalmente sobre como elas se formam ainda na gestação.
Então, entenda o que são os lábios leporinos, como é possível diagnosticar essa anomalia na gestação e como se preparar para os tratamentos – caso isso venha a acontecer. Saiba também as possíveis causas para evitá-las e proporcionar uma gestação mais tranquila e saudável ao bebê.
Tudo que precisa saber sobre fissuras no lábio e palato
Essas anomalias congênitas consistem em aberturas nessas regiões da boca. São causadas ainda na gestação e requerem tratamentos longos, com diversos profissionais e cirurgias plásticas reparadoras. Podem afetar algumas funções do paciente, como a fala, sucção, mastigação, respiração, entre outras.
Como veremos a seguir, são condições isoladas que acometem apenas a região bucal. Então, não afetam o sistema neurológico ou prejudicam e alteram a inteligência do paciente.
O que são essas aberturas? Como se formam?
Para entender melhor as informações acima, é preciso conhecer o processo de formação do rosto. Nas primeiras semanas de gestação, algumas suturas ficam separadas para dar mais espaço ao desenvolvimento do bebê.
Ao longo dos meses, essas articulações se unem, proporcionando a formação normal da face. Quando lábio leporino e fissuras no céu da boca acontecem, essas suturas não se fecham e permanecem abertas.
Quando dissemos que é uma condição isolada, é porque essas suturas não afetam outra região do corpo, apenas a bucal e face. Lábio leporino é quando as estruturas do lábio não se fecham.
Já as fissuras palatinas, quando as articulações do céu da boca permanecem abertas. Podem acontecer de tamanhos, localizações e espessuras diferentes. É possível que um mesmo paciente tenha aberturas em ambas as regiões e mais de uma fissura também.
Diagnóstico do lábio leporino
O diagnóstico dessas anomalias pode ser feito ainda na gestação a partir da 22ª semana pelo exame ultrassom morfológico. Após esse procedimento, a gestante é encaminhada para uma equipe especializada em malformações faciais para entender sobre as condições do bebê.
Os profissionais da área lhe informarão sobre os próximos passos a serem seguidos, como será o tratamento neonatal e como cada área médica promoverá a reabilitação funcional e da aparência do bebê.
É neste momento que muitos pais e responsáveis se tranquilizam, dado que essas anomalias são comuns e com os procedimentos corretos, é possível reabilitar consideravelmente o paciente.
O tratamento para o bebe com lábios leporino é longo e multidisciplinar. Inicia-se com a intervenção cirúrgica. Após a operação, o apoio de profissionais de diferentes áreas se inicia para reabilitar as funções da criança, como a fala.
Possíveis causas de lábio leporino e fendas palatinas
Como dissemos, não existe nenhuma solução que evita essas malformações. Ao que tudo indica, existem algumas possíveis causas e por isso, estes fatores devem sim ser evitados para garantir a segurança dos bebês – não só contra anomalias faciais.
Os possíveis fatores são divididos em grupos: ambientais ou genéticos. Dentre as causas externas estão problemas nutricionais, como a falta de vitaminas e minerais, consumo de elementos químicos, como drogas, fumo e álcool pela mãe do bebê durante a gravidez.
Também pode acontecer por alterações hormonais, por meio de contato com radiações ou doenças infecciosas no primeiro trimestre da gravidez.
As causas genéticas se referem à predisposição genética e não a uma questão hereditária.
Se houver uma predisposição genética, os fatores ambientais podem acelerar o surgimento destas deformidades. Então se tiver casos de alguém da família com a mesma doença, os fatores citados em conjunto com a predisposição podem ocasionar a má formação.