Como é feita a cirurgia de cranioestenose sindrômica
A falta de espaço para o desenvolvimento do cérebro e a pressão intracraniana (PIC) são os principais riscos da cranioestenose, por isso, a cirurgia para correção do fechamento precoce das suturas do crânio deve ser realizada o quanto antes.
O processo cirúrgico da cranioestenose sindrômica pode levar de 2 a 6 horas, dependendo do caso, e utiliza a técnica clássica de osteotomia, que é a realização de cortes nos ossos da região que permitem remodelar o crânio da criança.
É muito importante que a cirurgia seja realizada ainda nos primeiros 24 meses de vida, período em que há maior crescimento do cérebro e os cortes nos ossos fecham com mais rapidez. Após o término do procedimento, é comum o paciente ser encaminhado para a UTI, para que receba o monitoramento e atenção adequados.
Atuação do anestesista é fundamental mesmo antes da cirurgia da cranioestenose
Alguns pacientes com cranioestenoses apresentam dificuldade em manter a saturação maior que 90%, o que está associado a um risco maior para o paciente. É importante ressaltar que esse quadro não está associado à cranioestenose, mas sim à retrusão do terço médio da face, que leva a dificuldade respiratória.
Nesses casos, é ainda mais imprescindível que o profissional anestesista seja especializado em pacientes com deformidades craniofaciais para reconhecer tal situação. Uma avaliação prévia permite planejar melhor os equipamentos, recursos e técnicas a serem utilizadas na cirurgia de cranioestenose.
Pós operatório da cirurgia de cranioestenose sindrômica
Após a cirurgia da cranioestenose sindrômica, a remoção dos drenos deve acontecer em média no período de 1 a 2 dias após o procedimento. Durante os dias que sucedem à cirurgia, é comum serem prescritos analgésicos para o controle da dor.
Atenção: a avaliação médica é indispensável para saber diferenciar uma cranioestenose verdadeira de outras deformidades na cabeça em virtude de um posicionamento viciado do bebê. Além disso, somente um profissional pode diagnosticar se uma cranioestenose está ou não associada a uma síndrome, tais como:
Procure a opinião de um especialista e leve seu filho às consultas pediátricas periódicas.