Alertas para cirurgias pediátricas realizadas no verão
No último ano, o Hospital Sobrapar realizou 1.237 intervenções cirúrgicas, além de 7.594 cirurgias plásticas para pacientes com fissuras labiopalatinas e outras anomalias craniofaciais. Em cada um destes atendimentos médicos, são recomendados cuidados individuais que consideram o quadro de cada paciente, mas, em períodos como o verão, é preciso redobrar a atenção para que o período pós-cirúrgico seja seguro e confortável para os pacientes.
Atenção: seguir a recomendação médica para o momento da cirurgia é sempre a melhor atitude
Não importa qual é a temperatura do ano, cuidados são sempre necessários após a realização de cirurgias. No verão, o que muda é a atenção para o consumo de água, exposição solar e o uso de piscinas, que deve ser evitado.
Consumo de água
A ingestão de líquidos é fundamental para a recuperação do corpo. No verão, é ainda mais importante manter-se hidratado, por isso, converse com o seu médico sobre qual é a quantidade diária ideal de ingestão de líquidos. A depender do tamanho e peso da criança, a quantidade necessária pode variar.
Exposição solar
Mesmo em crianças e bebês que não fizeram nenhuma operação de fissura labiopalatina, a exposição solar em idades abaixo de 3 anos deve ser ainda mais cautelosa.
Dos 6 meses aos 2 anos, é possível optar pelo filtro solar inorgânico, pois esses apresentam menos chances de provocar alergias e oferecem proteção imediata.
Abaixo dessa idade, recomenda-se o uso de sombrinhas, guarda-sóis e caso seja possível, a depender da cirurgia, bonés. Crianças a partir de 2 anos podem usar protetor solar para a idade.
É importante destacar que a exposição ao sol impacta na produção da melanina, um pigmento produzido pelo corpo que pode piorar o aspecto da pele e seu processo de cicatrização. Por isso, siga as recomendações médicas e evite exposição solar por pelo menos 30 dias após a cirurgia.
Uso de piscinas
O cloro pode interferir na cicatrização da pele, por isso, é preferível evitar o uso de piscinas e até mesmo o banho de mar, que, além de possivelmente gerar acidentes com as ondas, também pode agravar a situação em virtude da água salgada.
Independente de qual seja a estação do ano, a melhor época para operar é sem dúvidas aquela que o médico recomenda, avaliando o quadro do paciente. Nesse sentido, os pais e responsáveis das crianças têm o papel de assisti-las com o objetivo de facilitar a sua recuperação. Procure um profissional médico e informe-se a respeito dos cuidados individualizados de acordo com o seu caso.