Você sabia que em alguns casos é preciso que o médico recomende a imobilização dos braços do bebê recém operado de fissura labiopalatina? Continue lendo e descubra a razão pela qual essa medida pode ser necessária e quando.

É verdade que em alguns casos, pode ser necessário imobilizar os braços do bebê nos primeiros dias após a cirurgia de fenda palatina ou lábio leporino. Apesar de soar estranho, na verdade, essa abordagem tem como objetivo evitar que os bebês levem as mãos ao rosto e se machuquem.

Geralmente, o uso da tala nos braços é recomendado em casos de bebês que operam de anomalias craniofaciais com poucos meses de idade e ocorre porque instintivamente, o bebê pode levar as mãos ao rosto para coçar ou tocar a região operada, o que além de causar desconforto, também pode comprometer a recuperação.

É importante ressaltar que a imobilização dos braços geralmente é feita de forma temporária e apenas nos primeiros dias após a cirurgia, quando o bebê está mais suscetível a mexer as mãos e levá-las à região operada. Após esse período, o médico responsável pelo caso pode orientar a retirada das talas. É importante seguir as orientações médicas e tomar todos os cuidados necessários para garantir uma recuperação adequada e sem complicações.

Como é feita a cirurgia para correção da fenda labiopalatina?

Quanto antes for realizada, a cirurgia de palatoplastia permite que a criança desenvolva a fala corretamente e também evita problemas dentários, alimentar, entre outros desafios. No entanto, é preciso que o paciente esteja com idade e peso adequado para que possa passar pela correção do palato, ou seja, pela cirurgia de palatoplastia.

Durante a cirurgia de palatoplastia para correção da fenda labiopalatina, o paciente é anestesiado. Em seguida, o cirurgião faz uma incisão na região do palato para acessar e realinhar os tecidos do palato, da boca e do nariz.  A incisão é fechada para permitir uma cicatrização adequada.  É  importante ressaltar que a recuperação depende do repouso e respeito às orientações médicas de acordo com o quadro de cada paciente. 

Como cada caso é único, a decisão de imobilizar ou não os braços do bebê operado de fissura labiopalatina depende das características individuais do paciente e das orientações médicas. É importante seguir as instruções do médico e tomar todos os cuidados necessários para garantir a recuperação adequada do bebê.