A macrotia é uma condição caracterizada pelo desenvolvimento anormal das orelhas, pode ter um impacto significativo na autoestima e no bem-estar emocional dos indivíduos internados. Para aqueles que enfrentam os desafios estéticos e funcionais dessa condição, a cirurgia de correção da macrotia pode representar uma solução transformadora. Neste artigo, exploraremos em detalhes o que é uma macrotia, como é realizada essa cirurgia de reconstrução de orelha e os aspectos importantes a serem considerados sobre esse procedimento.
Entendendo a Macrotia e Seus Desafios
A macrotia é uma condição congênita rara em que as orelhas se desenvolvem de forma desproporcionalmente grande em relação ao resto do rosto. Embora a macrotia em si não cause problemas médicos graves, ela pode causar constrangimento e desconforto emocional para aqueles que a possuem. Crianças e adultos solitários podem ser vítimas de bullying, isolamento social e uma diminuição na autoestima devido à aparência das orelhas.
Cirurgia e recuperação
A cirurgia de correção da macrotia é um procedimento cirúrgico que visa reduzir o tamanho e melhorar a forma das orelhas, proporcionando um resultado estético mais equilibrado e natural. Além do aspecto estético, a cirurgia também pode abordar questões funcionais melhorando a audição em casos em que a macrotia afeta a posição das orelhas em relação ao canal auditivo.
O cirurgião faz uma incisão pela frente da orelha, na região da estafa da orelha, para remover o excesso de cartilagem e pele. Em alguns casos de macrotia, em que há retirada de muito excesso, pode ser necessário realizar uma incisão lateral na hélice para fazer um ajuste de pele e assim reduzir o tamanho da orelha tanto vertical como horizontalmente.
Após a cirurgia, é fundamental seguir as recomendações médicas para garantir uma recuperação suave e bem-sucedida. O paciente pode sentir algum desconforto, inchaço e hematomas nas primeiras semanas após o procedimento, por isso, indica-se evitar atividades físicas intensas e proteger as orelhas de traumas.
Ao contrário das craniossinostoses sindrômicas e não sindrômicas, a intervenção cirúrgica na orelha não é recomendada nos primeiros meses de vida do paciente. A cirurgia de reconstrução da orelha é normalmente realizada a partir dos 10 anos de idade, embora essa decisão seja mais influenciada pelo tamanho das cartilagens costais do que pelo tamanho da própria orelha.