“Rir é o melhor remédio” certamente você já ouviu essa frase por aí e do ponto de vista médico, ela até pode ter um pouco de sentido.
O riso libera hormônios ligados ao prazer como a endorfina e ainda é capaz de diminuir processos inflamatórios no corpo. Umas boas risadas ainda são capazes de aumentar o fluxo sanguíneo, auxiliando no controle da pressão arterial e prevenindo problemas no coração. Quem ri com frequência, pode chegar a movimentar até 80 músculos e tem ganhos na respiração, digestão e no fortalecimento do sistema imunológico.
Além de ser importante para a saúde física, sorrir também beneficia a saúde mental, por isso esse ato é tão importante. Pensando em proporcionar autoestima e em devolver a funcionalidade dessa região, o Hospital Sobrapar criou o projeto Um Sorriso Para a Vida. A iniciativa atende uma demanda precária do serviço de saúde pública de tratamento odontológico às crianças. Oferecendo assistência à saúde bucal das crianças em tratamento, além de reconstruções e ajustes cirúrgicos, caso necessários, o Hospital reabilita os pacientes possibilitando maior qualidade de vida.
Tratamento para o sorriso
A fissura labiopalatina ou o lábio leporino ocorrem quando não há o fechamento do céu da boca ou do lábio. O diagnóstico pode ser dado ainda no período de pré-natal, quando se constata a fenda labiopalatina por meio do ultrassom obstétrico. Em alguns casos, a fenda de lábio e de palato podem ocorrer juntas. O tratamento para este tipo de anomalia craniofacial é longo e as cirurgias começam ainda nos primeiros anos de vida. As causas das fissuras labiopalatinas ainda não estão totalmente esclarecidas, mas acredita-se que diversos fatores estejam envolvidos, desde questões genéticas até ambientais.
Além da cirurgia de fissura labiopalatina, a criança deve receber acompanhamento multidisciplinar, com atuação de um ortodontista.
O ortodontista atua auxiliando perante as dificuldades de alimentação, alterações na arcada dentária e na mordida, além de ter um olhar apurado no comprometimento do crescimento facial e também no desenvolvimento da fala, situações comuns em quadros de fissuras labiopalatinas.