Pacientes com anomalias craniofaciais, como a cranioestenose, por exemplo, recebem atendimento do neuropediatra logo no início da vida, mas em outros casos, a atenção desse profissional pode demorar a chegar por falta de informação. Você sabe quando deve levar seu filho ao neuropediatra?
O neuropediatra deve atuar quando o sistema nervoso da criança não está saudável. Existem diversas alterações que o sistema nervoso pode provocar na criança, por exemplo, atrasos motores, cognitivos, comportamentais e até mesmo dificuldades na escola. Para conseguir um bom prognóstico, é fundamental que a família seja capaz de reconhecer sinais e procure ajuda médica especializada rapidamente. Confira abaixo algumas situações que fazem com que a ajuda de um neuropediatra seja necessária:
Atrasos motor, de fala e cognitivo
Os pacientes com atrasos de fala, motor e atrasos cognitivos precisam chegar quanto antes no neuropediatra, isso porque nos primeiros anos de vida a intervenção faz muita diferença para o desenvolvimento como um todo.
Se o seu filho não está dentro da curva do desenvolvimento de fala, se não consegue pegar objetos devidamente ou se você possui outras desconfianças sobre atrasos, converse com o pediatra e compartilhe os marcos de desenvolvimento.
Dores de cabeça frequentes
As cefaleias secundárias, que são as mais graves, precisam ser avaliadas rapidamente no hospital, pois estão associadas a hipertensão intracraniana causada por tumores e meningites, por exemplo.
Já as crianças que sofrem de cefaléia crônica, e que têm seu cotidiano afetado por essa dor, precisam de atenção ambulatorial do neuropediatra para investigação.
Dificuldade escolar
Diversos quadros podem causar queixa no aprendizado. Em certas situações, os comportamentos associados à dificuldade escolar podem fazer com que até mesmo o professor oriente a família procurar um neuropediatra. Para explicar as razões de uma dificuldade escolar persistente, o neuropediatra irá avaliar intercorrências durante o parto, solicitar exames de investigação que eliminem possibilidades de epilepsia, carências de vitaminas, entre outros aspectos.
Na primeira consulta com o neuropediatra, você pode aproveitar para apresentar uma lista de comportamentos e queixas do seu filho que você considere que são fora do comum.
Escreva também as suas dúvidas para serem esclarecidas na hora da consulta.
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