A Escola No Hospital: conheça mais sobre o projeto do Hospital Sobrapar

Visando proporcionar a melhora do desempenho escolar, bem como ganhos na reabilitação e na autoestima de pacientes com fissuras labiopalatinas e outras anomalias de crânio e ou face, o Hospital Sobrapar, desde 1990, desenvolve o projeto “A Escola no Hospital”.

A iniciativa presta atendimento com profissionais de psicopedagogia, fonoaudiologia e psicologia e utiliza ambientes como a brinquedoteca ou mesmo a sala da Psicologia para realizar as consultas.

Nos encontros, que podem ser individuais, em grupo e agendados para trabalhar a fixação da memória, atenção, diferenciações, raciocínio e a lógica, a equipe utiliza ferramentas pedagógicas e softwares. Os atendimentos são voltados não somente para o desempenho escolar do aluno, mas também incentiva o contato com a escola, com os conteúdos acadêmicos, além de trabalhar sua inserção social.

Em razão das anomalias craniofaciais que apresentam, muitos pacientes, mesmo os de casos com menor complexidade, como as fissuras de palato e lábio leporino, enfrentam dificuldades no desempenho escolar e na interação social, seja em decorrência dos inúmeros e longos afastamentos que ficam submetidos para a realização de cirurgias, ou mesmo pela dificuldade de aprendizado em um ambiente escolar hostil, no qual muitas vezes o bullying está presente.

Frequentemente as escolas até percebem as faltas e as dificuldades dos alunos com fissuras labiopalatinas ou que apresentam outras anomalias craniofaciais, e tendem a cobrá-los menos, realizando até mesmo a aprovação escolar sem que eles tenham superado adequadamente as fases de aprendizagem, sobretudo, com pacientes jovens e adultos, faixa etária também atendida pelo programa.

Fato é que, muito embora nem toda anomalia de crânio e face seja acompanhada de déficit cognitivo e/ou motor, estes pacientes podem ter seu desenvolvimento biopsicossocial afetado. Os educadores, quando preparados adequadamente, podem auxiliar no desenvolvimento do aluno, evitando comportamentos inadequados e aumentando o repertório básico de aprendizagem.

Ao todo, mais de 300 crianças e adolescentes já participaram do projeto A Escola no Hospital.

Como participar do Escola no Hospital?

Podem participar do projeto crianças e jovens de cinco a 18 anos que estão em tratamento no Hospital Sobrapar.
Além dos atendimentos, os profissionais realizam uma avaliação para entender como é a relação do aluno com a aprendizagem formal, o contexto escolar e como a família lida com essa questão. Além disso, a equipe também entra em contato com a escola em que a criança é matriculada para esclarecer sobre questões relativas às doenças, dessa forma, os educadores também são orientados para lidarem com esses casos e para auxiliarem da melhor forma no desenvolvimento do aluno.

Quando os pacientes já conseguem caminhar sozinhos nas questões de aprendizagem e ganham autonomia para organizarem seus estudos e atividades escolares, eles recebem alta nos atendimentos psicopedagógicos. Para celebrar esta conquista, o Sobrapar faz a entrega de um “Certificado”.

O apoio financeiro para a continuidade e expansão do projeto é o que garante a sua continuidade, afinal são necessários recursos e profissionais para que a vida das crianças e adolescentes continue a ser transformada.

Se você quer ajudar no tratamento de crianças com fendas labiopalatinas, cranioestenoses e fissuras raras de face, baixe o aplicativo do hospital Sobrapar no celular.